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segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Exílio


  A onde estou não vejo,  não ouço nada, não sinto meus pés, parece que estou flutuando sem rumo ao espaço, sem rumo ao esmo, talvez a estrada tenha chegado ao seu fim, chegado a algo sem mim, que dor é essa, que se afoba e se acalma,  que presença grandiosa, que me acalma, parece que eu me fui, mais ainda você está dentro dentro de mim, como ainda se houvesse um coração a bater,  agora que estou aqui não me importa, porque fomos exílados juntos, em um exílio entre o tempo e o espaço, entre a vida e a morte, como Adão e Eva ou Romeu e Julieta, como é bom essa paz sem solidão, como é bom te sentir tão perto de mim, o medo de te perder se foi, você parece ser eterna em mim, eterno amor em um tempo que nunca vai ter fim. 

4 comentários:

  1. Wilson, o poeta sente a vida pelo cheiro, pelo som, pelo sabor, pela luz. Que bom que vocês existem ! Parabéns pelo seu trabalho. Abço. Ana Paula.

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  2. will achei esse poema muito romantico ... todos os seu poemas falam de sentimentos ,isso demonstra a pessoa q vc é... te admiro por isso beijos

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