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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Introdução a Antropologia


  A antropologia a ciência que estuda o homem no seu estado de cultura, as culturas sociais de diferentes tradições e regras.
No começo do século 19 a antropóloga surgiu como um meio de dominação, se estudava a cultura do outro se infiltrando,descobria-se suas necessidades e suas fraquezas e assim os dominavam.
Más assim como toda ciência em desenvolvimento a antropologia se tornou um meio para entender o homem e sua singularidade, então surge a “ciência da alteridade” que em latim quer dizer Outro, qualidade, condição, estado de ser outro, ou seja, se por no lugar do outro em seus meios sociais e culturais e não é mais um meio de dominação de povos, mas de compreensão do outro.
O homem dotado de cultura fora do estado de Natureza tem seu reino de liberdade e escolha racional. Como entender o que é cultura e natureza?
A natureza opera precariamente segundo leis, causa e efeito, tudo é dado nata é construído; agora a Cultura é a liberdade de escolha racional e tudo que é construído, por exemplo: as leis que seguimos são fruto do estado de cultura por que foram construídas para que seguíssemos.
Antropologia estuda, além disso, os povos colonizados África e Ásia, sabendo que o Homem dotado de liberdade e razão age por escolha, de acordo com valores e fins.

A antropologia se divide em quatro linhas o (Positivismo, Evolucionismo, Funcionalismo e Estruturalismo).
É um resumo do que vem a ser a história da antropologia
   Leitura do livro “História da Antropologia” de Thomas Hylland Eriksen e Finn Sivert Nielsen, para melhor entendimento sobre o nascimento e desenvolvimento da Antropologia Social e Cultural. O humanismo, que pode ser definido como um conjunto de ideais e princípios que valorizam as ações humanas e valores morais (respeito, justiça, honra amor, liberdade, solidariedade, etc.). Para os humanistas, os seres humanos são os responsáveis pela criação e desenvolvimento destes valores. Desta forma, o pensamento humanista entra em contradição com o pensamento religioso que afirma que Deus é o criador destes valores. Foi ressaltado em aula que o renascimento do século XV e XVI foi um movimento de um lado político e de outro religioso, tendo constante confronto entre cristianismo e o protestantismo. O contato com o outro ser e a questão da alteridade surgiu exatamente nessa época. Surge então a pergunta: “A Antropologia teria surgido com o movimento Humanista ou anteriormente na Grécia antiga com Heródoto?” A filosofia Humanista enxerga todos os homens como iguais. Já Heródoto foi o primeiro a descrever outros povos, porém, ele tinha uma postura preconceituosa e etnocêntrica em alguns de seus escritos etnográficos. Essa abordagem sobre o Humanismo ajudará futuramente na interpretação de um texto do antropólogo francês Lévi-Strauss, quem disse que a antropologia moderna (que muitos afirmam começou com Malinowski e o método etnográfico) é a mais perfeita Forma de humanismo (Lévi-Strauss 1973), século XIX. Nessa época, a palavra “Antropologia” significava o que hoje chamamos de Antropologia física ou biológica; e a palavra “Etnologia” significava o estudo dos traços culturais de outros povos. Na etnologia daquela época, se estudava principalmente os “outros” como se fossem povos pré-históricos (o caso dos povos indígenas das Américas, os aborigens da Austrália e Papua, ou os Africanos, p.ex.) ou como arcaicos. A etnologia focava tanto o passado quanto o presente, sempre considerando os antigos e os povos não-ocidentias contemporâneos como mais primitivos e “inferiores” relativos aos ditos “civilizados”, que supostamente gozavam do grau máximo de civilização.
Texto “Introdução à Antropologia Social”, de Lucy Mair. O texto trata das idéias dos séculos XVII, XVIII e XIV e as impressões que os Europeus tinham sobre os povos indígenas das Américas. Ela citou também Rousseau que tinha uma visão positiva dos povos indígenas e criou a idéia do “bom selvagem”, baseada nas descrições dos viajantes. Esse filósofo do século XVIII construiu uma imagem de povos que viviam em uma espécie de paraíso, onde na existia pecado.    

Jean-Jacques Rousseau (1712-1778). Célebre filósofo suíço, escritor e teórico político. Foi Uma das figuras marcantes do iluminismo francês, e é considerado um precursor do romantismo                                                                                                     
 Para os etnólogos do século XIX, os povos que eles consideravam como “primitivos” podiam se desenvolver como ou europeus: podiam alcançar o mesmo grau de civilização através de educação e reformas. Lucy Mair, também fala a respeito do geógrafo e etnólogo alemão Bastian, que muitos consideram o pai da Antropologia alemã, que no meio do século XIX criou o termo “Unidade psíquica da humanidade”. Como essa expressão ele queria dizer que todas as pessoas, mesmo de lugares afastados, possuíam a mesma capacidade mental.
                                                                                                                                                                                                                                                                                 Adolf Bastian: Autor da famosa frase: “Unidade psíquica da humanidade”, a qual dizia que todo ser humano é igual em capacidade mental.

Durante o século XIX essa teoria foi aceita pela maioria dos etnólogos, quem desenvolviam uma abordagem teórica conhecida como "Evolucionismo Cultural ou Social Clássico". Posteriormente, até o início do século XX, o evolucionismo cultural e social foi substituído pelo difusionismo.
  A antropologia difusionista
A Antropologia Difusionista reagiu ao evolucionismo e foi sua contemporânea. Privilegiava o entendimento da natureza da cultura, em termos de origem e extensão, de uma sociedade a outra. Para os difusionistas, o empréstimo cultural seria um mecanismo fundamental de evolução cultural. O difusionismo acreditava que as diferenças e semelhanças culturais eram conseqüência da tendência humana para imitar e a absorver traços culturais, como se a humanidade possuísse uma "unidade psíquica", tal como defendia Bastian.

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